A segunda fase do Programa Depreciação Acelerada é anunciada destinando um montante de R$ 1,5 bilhão para esse incentivo em 2025. Além disso, foi confirmada a reserva de mais R$ 1,5 bilhão para 2026, garantindo a continuidade da política de estímulo ao setor industrial.
Outro ponto relevante da ampliação do programa foi o aumento do número de setores contemplados, que passou de 23 para 25. Entre os novos beneficiários, destacam-se o setor automotivo e parte da indústria química, que agora podem usufruir dos benefícios da depreciação acelerada para fomentar sua modernização e eficiência produtiva.
A depreciação acelerada é um mecanismo contábil que permite às empresas registrarem, de forma mais rápida, a perda de valor dos bens de capital adquiridos. Na prática, isso significa que os investimentos em máquinas e equipamentos podem ser abatidos do lucro tributável em um período menor do que o usual, reduzindo o imposto devido e incentivando a renovação do parque industrial.
Esse incentivo proporciona um duplo benefício: por um lado, estimula o investimento em tecnologia e inovação, promovendo ganhos de eficiência e produtividade; por outro, reduz a carga fiscal das empresas, melhorando a capacidade financeira para novos investimentos.
O setor de máquinas industriais é um dos grandes beneficiados pelo programa, pois a renovação de equipamentos pelas indústrias gera um aumento na demanda por novas tecnologias. Com esse estímulo, fabricantes de máquinas e equipamentos têm a oportunidade de expandir suas vendas e fortalecer sua participação no mercado.
Além disso, a modernização do parque industrial brasileiro impulsiona a eficiência energética e a sustentabilidade dos processos produtivos. Equipamentos mais novos tendem a ser mais eficientes, consumir menos recursos e reduzir desperdícios, contribuindo para uma produção mais sustentável e alinhada às exigências do mercado global.
Para aderir ao benefício da depreciação acelerada, as empresas devem cadastrar seus projetos junto à Receita Federal. Esse cadastro pode ser realizado conforme os prazos estabelecidos pelo governo, garantindo que os investimentos feitos em novos equipamentos sejam contabilizados de acordo com as regras do programa.
A adesão ao programa exige planejamento contábil e fiscal, sendo recomendável que as empresas consultem seus departamentos financeiros ou profissionais especializados para otimizar o aproveitamento dos incentivos disponíveis.
A depreciação acelerada se configura como uma ferramenta estratégica para fomentar a modernização industrial e fortalecer a competitividade das empresas brasileiras. Com a ampliação do programa, mais setores podem se beneficiar desse incentivo, promovendo um ciclo virtuoso de inovação, produtividade e crescimento econômico. Para as indústrias que desejam se manter à frente no mercado, aproveitar essa oportunidade é essencial para garantir um diferencial competitivo e maior eficiência operacional.
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